Receita para o fim de semana.

A dica que eu estou dando hoje é a respeito de uma coisa muito simples, mas extremamente saborosa. Purê de batatas. Fazer o purê é muito simples, transforma-lo em algo delicioso é mais fácil ainda. Para fazer:

Ingredientes:
500 gramas de batatas, descascadas e cortadas em cubos.
Meia xícara de leite.
Uma colher de sopa de manteiga
Sal a gosto.

Como fazer:
Ferva os cubinhos até estarem cozidos. Retire e amasse. Em uma panela coloque a batata amassada, a manteiga e o leite e mexa até ficar com a consistência que deseja.

O que fazer com o purê?
Pode se fazer uma espécie de escondidinho com carne desfiada, carne seca, charque ou frango desfiado. Coberto com queijo ralado e gratinado por três minutos em um forno a 200 graus.

Pode usar como acompanhamento perfeito para o peixe, de preferência coberto com cebolinha picada.

Uma receita especial. Em duas omeleteiras, esfregue um papel toalha com margarina e coloque purê dos dois lados. Em seguida, coloque em cima de um dos lados queijo bry (ou qualquer queijo que derreta facilmente) e feche a omeleteira, levando ao fogo dos dois lados por uns 10 minutos para ficar tostado. É quase uma batata suíça, mas bem mais fácil.

Harmonização:Cabe usar o vinho de acordo com a combinação que está se fazendo com a batata. Ou seja, caso se faça o “escondidinho” usar um vinho tinto, tipo Merlot. Caso se vá usar como acompanhamento para um peixe, sugiro um Sauvignon Blanc. No caso da “Batata suíça”, eu usaria um espumante brut. Tenha liberdade, a batata lhe permite isso.

Sexta

HISTÓRIA
(Chorar as pitangas)

Chorar as pitangas tem a ver com a quantidade de choro que cada chorão faz. Na realidade as pitangas representadas na expressão são os olhos que ficam vermelhos ao chorar demais. A expressão fala no choro como injustificado, as vezes, e por isso lembra-se que alguns colocavam alguma coisa no olho para que ele ficasse vermelho e representa-se que a tristeza era verdadeira.

NOTÍCIA
(Batatas)

O primeiro museu dedicado exclusivamente à batata frita abre suas portas nesta quinta-feira na cidade medieval flamenga de Bruges, a 96 km ao nordeste de Bruxelas, na Bélgica. Instalado no mais antigo edifício de Bruges, do século 14, o Frietmuseum (Museu da Frita, em flamengo) pretende explicar essa afirmação "de forma didática", segundo seus fundadores. As peças expostas contam a história da batata desde sua origem, no Peru, até a chegada à Europa pelas mãos dos conquistadores espanhóis e a popularização por todo o mundo, depois que soldados americanos e britânicos que lutavam na Guerra Mundial provaram o tubérculo frito vendido nos portos belgas.

DA REDAÇÃO
(Mau humor)

To razoavelmente de mau humor. Acontece que fico indignado com a alienação e falta de compromisso das pessoas. Viva a mamata... viva a putaria... Ninguém trabalha hoje! Coisa triste mesmo... lamento meus caros, mas assim o país tem que estar a bosta que está mesmo... mas só até o carnaval.. daí melhora tudo.

Coluna Musical - Do Felício

Estou de volta, todas as quintas-feiras, trazendo dicas de lançamentos e destaques do passado que engrandeceram as variações do rock.
Muitos lançamentos nas ultimas semanas! Faço um pequeno resumo, hoje e nas duas semanas que virão, do que melhor surgiu.

REM - Accelerate
Os últimos CDs do REM foram soturnos, principalmente AROUND THE SUN (2004), que tinha uma grande influencia dos atentados terroristas de 2001. Eu particularmente gostei do disco, mas sentia falta do antigo REM. Em ACCELERATE, a banda retorna com mais gás e com temas mais variados. Algumas musicas são bem originais, são novas idéias no estilo REM, destaques para a faixa-titulo, Living Well Is The Best Revenge, Man-Sized Wreath, Sing For The Submarine e Horse To Water.
Supernatural Superserious, o primeiro single, é mais do mesmo, o que não deixa de ser ótimo.
SUPERNATURAL SUPERSERIUS
http://www.youtube.com/watch?v=IZqHaPrWp8E

WE ARE SCIENTISTS – Brain Thrust Mastery
Uma das grandes bandas do novo movimento britânico, o WE ARE SCIENTISTS já surpreendeu com o disco anterior, WITH LOVE AND SQUALOR (2005), mas esse lançamento é bastante superior, a banda esta mais madura, as músicas são mais complexas e trazem uma mistura generosa de instrumento: violinos, teclados, sopros. Ficou ótimo. Algumas musicas soam anos 80, outras contem a energia dos anos 2000.
AFTER HOURS
http://www.youtube.com/watch?v=rv2_LSIujHk


THE RACONTEURS – Consolers of the Lonely
A banda paralela do líder do WHITE STRIPES continua a mil. Esse disco ficou bem mais pesado que o anterior, BROKEN BOY SOLDIERS (2006). As guitarras estão cortantes, saturadas, e as melodias menos repetitivas. As mudanças de tempo nas musicas são incríveis. Tirando algumas baladas pouco criativas, um excelente álbum de rock.
E sempre bom ouvir a originalidade de WHITE, como em The Switch and the Spur, These Stones Will Shout e na faixa-titulo.
SALUTE YOUR SOLUTION
http://www.youtube.com/watch?v=7lL1CW140FQ

Eu Recomendo - Por Márcia Bahlis

Eu recomendo!

A dica de hoje é de leitura... Uma leitura leve para quando se tem pouco tempo disponível... Tipo antes de sair de casa, enquanto espera alguém, antes de dormir...
Experimente ler os livros de tirinhas da Mafalda do argentino Quino. Mafalda é uma personagem que odeia sopa e racismo, adora os Beatles e se preocupa com política e a paz mundial. Apesar te sua última tira ter sido publicada em 1973 os temas continuam super atuais. As tirinhas são fantásticas!!!
Espero que gostem =)
www.clubedamafalda.blogspot.com

Terça-feira

História:
(falar pelos cotovelos)

A expressão falar pelos cotovelos tem origem naquelas pessoas que além de falar um bocado, ao perceber que o coitado do interlocutor está perdendo o interesse no seu longo papo, usa então o cotovelo para cutucar a sua vítima, quer dizer, a pessoa com quem está conversando.

Notícia:
(quero ir pra lá)

Um prisioneiro americano entrou com um processo contra a prisão onde está detido, no Estado do Arkansas, por ter perdido 45 kg desde que foi admitido no local, em setembro.
Broderick Lloyd Laswell, que está aguardando julgamento por assassinato, teve o peso reduzido de 185 para 140 kg em oito meses. De acordo com o jornal americano Arkansas Morning News, o americano reclama que a prisão do condado de Benton não fornece comida suficiente para os presos.

Da Redação:
(Arvorem-se)

Defensores dos direitos humanos: Arvorem-se. Brincadeiras a parte, é terça-feira pra mim o pior dia da semana, no entanto, chove em Porto Alegre e por isso o dia começa bem para mim e para a agricultura. No entanto, acabei de ouvir no Rádio que Lula disse que dois mandatos é muito pouco. Oremos meus caros, oremos!

Torres de Babel - Apresentação! Carla Torres

Puxa, agora eu tenho uma coluna! Tudo bem, vocês podem pensar "mas que guria boba, hoje em dia qualquer um pode ter não só uma coluna, mas um site inteirinho só para si". Claro, há blogs maravilhosos, dos jornalísticos (meus preferidos) aos mais alternativos... Só que ganhar uma coluna é melhor ainda! Significa que alguém (que criou o seu próprio site) um dia passou a confiar em você e em seu trabalho. No presente caso, o carinha de que falo é o Tiago Paixão, esse amigo que eu conheci porque começou a mandar boletins radiofônicos sobre as condições de trânsito nas estradas gaúchas a partir do verão que passou. De cara, adorei o nome que ele mesmo escolheu para a coluna:"Torres de Babel". E isso não é só um trocadilho com meu nome. Gostei da idéia porque traduz a liberdade que uma "cláusula" no nosso"contrato" me dá: "podes falar de qualquer assunto, Carla".As receitas dele de lá, as minhas crônicas de cá. Até eu chegar a fazer parte desse pequeno grande universo do "Blogordão", falamos bastante das nossas histórias de frustrações e de gratas surpresas como mundo, além das tantas alegrias pelos, pais, manos, pelo meu namorado - o Carlos, pelos amigos, pelas profissões e até pelos cachorros que temos... Sim, tudo isso certamente é sempre pauta que dá"pano pra manga" nas rodas de amigos. E não é por convivermos somente nos msn's da vida que deixaremos de nos considerarmos assim.Para a estréia, não me contive e me vi obrigada a partilhar com vocês uma angústia que chega a ser engraçada nas palavras que saíram tão freneticamente da minha cabeça quanto as que vertiam da boca da criatura em questão. Hoje abrandada pelo passar dos anos, a situação que relato em "A matraca do ônibus" certamente é vivida por diversos estudantes dos milhares de campi universitários espalhados por este mundo. Não fui a primeira, nem – infelizmente – serei a última a passar por essa tragicomédia... A todos os que dividem a minha indignação, bem-vindos ao clube!

Apresentação

Caros amigos:

Uma breve apresentação... A nova colunista do Blog é Carla Torres. Ela vai assinar o Torres de Babel. A Carlinha é uma competente jornalista, radialista e professora de Santa Maria. Tornei-me amigo dela depois de um projeto que participamos no verão. Ela vai dividir as segundas-feiras com o Nelson. Não foi por acaso, ambos são amigos que a distância me impede de um contato a não ser pelo MSN mas eles tem o estilo totalmente diferente. O texto é totalmente diferente do que estamos acostumados no blogordão, trata-se de um texto mais longo e mais denso. Ela tem a chamada Pauta Livre. Ela decide o que vai escrever... A ideia é SEMPRE trazer mais gente pra o Blog, gente que eu gosto e gente que eu acredito que tem algo a dizer... Há vagas... quer se candidatar???

Seja bem vinda Carla.

Torres de Babel - Por Carla Torres

A matraca do ônibus:

Sim, no "Universidade". Onde mais?! Onde mais caras, tipos, idéias, loucuras e... papos, do que no ônibus que faz a linha centro/Universidade? Em variabilidade de exemplares humanos, o dito ônibus só perde para o RU do Campus. São lugares perfeitos para o pessoal das Cênicas fazer um laboratório. E, no longo percurso que separa o centro da cidade da Universidade, são breves ou intermináveis 30 minutos (ou algo em torno disso). Breves, se o livro que o olho aprendeu a acompanhar entre um solavanco e outro está bom a ponto de me fazer perder a parada, e intermináveis quando o que poderia ser uma concentrada revisão de conteúdos torna-se uma verdadeira tortura auditiva.
De novo: é ela, aquela menina da Fisioterapia. Não, não pode ser... Esfrego os olhos, afinal, pode ser apenas um sonho ruim ou ilusão de ótica. Que nada! É ela mesma, em carne e osso (e o peso dos ossos superam os normais 70% do peso naquele corpo). Como de costume, senta-se bem na minha frente, com aquela amiga de sempre e começa a falar. Como pode? Pensei que nunca mais iríamos, depois do meu primeiro semestre, nos encontrar num ônibus. A voz fina e estridente contrasta com a bocarra , que, por sua vez, é desproporcional ao rosto fino: é uma caricatura! As mãos, com longos dedos de unhas vermelhas, parecem adquirir vida própria quando ela começa a narrar, enlouquecida, o que fez com o namorado na noite passada. O ônibus está lotado e se eu quiser ter paz vou ter de ficar em pé lá na frente, e, finalmente, desistir de tentar ler algo nessa odisséia até a Universidade.
Não, ela não pára de falar, e suas palavras não são pronunciadas, articuladas com o suporte desse dom maravilhoso que é o raciocínio: elas vertem, são vomitadas, lançadas. Eu vou ir mal na prova - investira tudo nesse meio-tempo. Minha cabeça começa a latejar, meus globos oculares vão saltar da órbita, e minha mão vai parar, involuntariamente, em forma de concha, em cima daquela boca maldita. Não, definitivamente, não é possível um ser humano falar tanto e atingir um grau de futilidade tão extremo - o número de palavras por minuto deve ser umas três vezes maior do que as de um locutor de futebol narrando o jogo do time do coração. Frenética, ela não sabe de que cor serão as florezinhas que quer pintar sobre as unhas, pois elas têm de combinar com o batom que ela ainda não decidiu qual vai ser para esta noite.
A amiga, cujos ouvidos são depositários diretos de toda aquela poluição sonora, não tem lugar na conversa (já que tudo resume-se a um monólogo) e apaga-se ao lado daquele "step" de sirene do corpo-de-bombeiros. A boca trêmula, as narinas dilatadas e o olhar absorto e paralisado denunciam uma potencial suicida - e percebendo que ela olha excessivamente para a janela, encorajo-me a correr o braço por cima da cabeça da matraca e fechá-la, na tentativa de evitar uma tragédia maior.
Olho para o relógio: passaram-se só dez minutos, e minha existência já se torna insuportável, insustentável, entregue a uma condição subumana. A tortura timpânica - se é que me permitem o neologismo - ainda durará uns vinte minutos. Olho para o cobrador: somos cúmplices no sofrimento. Seus olhos quase lacrimejantes - fixando-se naquela boca, como a tentar entender como fala tanto - denunciam seu provável estado de espasmo mental, e ele está tão mais próximo da janela do que a amiga... Esse suicídio é mais difícil de tentar evitar: a janela está muito longe pra eu fechar. Somos, tenho certeza, pelo menos nesse momento - a amiga, o cobrador e eu - três potenciais assassinos.

Conexão Haifa - Pelo Burd

O Bruxo ia achar interessante conhecer o lado underground de Tel Aviv......

Exatamente os bairros que circundam a estacao rodoviaria central......

Trabalhadores ilegais, prostitutas, entre outros.....

O detalhe eh que, mesmo assim, ha pracas onde criancas brincamtranquilamente......

Eh o contraste na Tel Aviv que os turistas muitas vezes nao conhecem....

Mesmo assim, a cidade eh maravilhosa......

Aproveito para comunicar a chegada oficial da Guarana Antarctica a Israel.....

So faltam agora a Fruki e a Bonanza.....

Falo!

Segunda

História
(Mangueira)

No dia 28 de abril de 1928, reunidos na Travessa Saião Lobato, 21, os arengueiros Zé Espinguela, “Seu” Euclides, Saturnino Gonçalves (pai de Dona Neuma), Massu, Cartola, Pedro Caim e Abelardo Bolinha fundaram o Bloco Estação Primeira. No bairro da Mangueira. Este bloco esteve presente no primeiro concurso entre sambistas na casa de Zé Espinguela, em 1929, sendo um dos precursores das escolas de samba, junto com a Deixa Falar e a Portela.

Notícia
(Concordo)

Líderes trabalhistas do condado de Montgomery, no Estado americano de Maryland, recomendaram que o papel higiênico dos detentos da região seja racionado para economizar recursos. O condado está tentando resolver um déficit de US$ 297 milhões.

Da Redação
(Segunda)

Acho que todos concordam que eles já fizeram merda suficiente. De qualquer forma, boa semana para todos. Estou de poucas palavras... Talvez um pouco amortecido pela violência. Isso realmente tem me incomodado demais. Não agüento mais tanta notícia triste e a transformação da dor alheia em espetáculo para os outros. Muita gente tem faturado com isso.