segunda-feira, 24 de maio de 2010

Parceirinho

Prezado Parceiro:

Em carta pública revogo o teu direito de sofrer;
Não se sofre por aquilo que se busca;
Embora se busque aquilo pelo que se sofre;
Todavia se a tristeza é forte;
Já não te é dado o direito de sofrer;

Assinaste embaixo o compromisso da tua vida;
Selado e confirmado;
Papel passado, enfiado no livro de poesia;
Não há lugar melhor para quebrar uma promessa;
Que o verso do papel onde há um poema;

Se te repreendo de forma veemente;
É porque amar faz parte de ti;
Escrever e emocionar;
Desenhando numa mesa de bar;
Os versos que te faz vivente;