Acho que as pessoas não conseguem ser confortáveis no presente. Elas costumam fugir para o passado ou para o futuro.
É comum ouvir os mais velhos, de idade ou de espírito, dizerem: Ah... mas no meu tempo era assim... no meu tempo era assado... era tão bom...
Na verdade não era... Mas eles acreditavam que era...
Também é comum ouvir os insatisfeitos dizerem: Sim... mas um dia as coisas vão ser diferentes... eu farei isso, aquilo e aquele outro... então... quando as coisas forem desse jeito... vocês vão ver...
Na verdade é mais confortável deixar as coisas para amanhã, ou colocar a culpa nas mudanças. Poucas vezes eu escuto, e isso vale para mim também, a frase: "Comecei hoje"... ou... "Estou fazendo"... "Já está sendo mudado"
É melhor deixar para amanhã... é melhor achar culpados... achar um lugar seguro e justificar-se... especialmente para si mesmo... não esqueça... todos podem acreditar em suas desculpas... mas você acredita nelas? Em caso afirmativo, cuidado, você pode estar acreditando em sua própria mentira.
O mais fofinho!!! Aforismos infelizes, divagações impertinentes e humor pastelão!!! Amigos: Entrem e sintam-se em casa...
quarta-feira, 4 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Nossa necessidade infalível
Quando estaremos repletos? Quando estremos contentes?
Creio que nunca! Talvez o dia que estivermos mortos... Mas e nosso legado? Nossos textos? Nossos filhos?
Duvido que um dia estejamos satisfeitos. Não fomos feitos para isso.
Vivemos na sociedade do ter... Coisas, pessoas, conquistas...
Desejamos casas, carros, roupas, comentários, críticas, amores, corpos... é errado? Não sei!
Quando dura a nossa felicidade? Cada vez menos... Não temos mais tempo de curtir o que conquistamos... vivemos o vício do ter, do querer mais...
O sétimo mais rico do mundo não irá sossegar até tornar-se o primeiro... O primeiro não irá sossegar se não tornar-se também o mais belo...
Nunca estaremos satisfeitos...
O dia que estivermos, viramos franciscanos... Estaremos buscando a Deus, o Ser abstrato que nunca encontraremos... nunca tocaremos... Buscaremos a santidade que, por conceito, devemos ter a humildade de aceitar que não podemos alcançar... Ou seja... estaremos almejando algo...
O negócio é aceitar... e ter o único ato de conformismo que podemos ter na vida... somos eternos insatisfeitos... nossa busca por algo é eterna...
Creio que nunca! Talvez o dia que estivermos mortos... Mas e nosso legado? Nossos textos? Nossos filhos?
Duvido que um dia estejamos satisfeitos. Não fomos feitos para isso.
Vivemos na sociedade do ter... Coisas, pessoas, conquistas...
Desejamos casas, carros, roupas, comentários, críticas, amores, corpos... é errado? Não sei!
Quando dura a nossa felicidade? Cada vez menos... Não temos mais tempo de curtir o que conquistamos... vivemos o vício do ter, do querer mais...
O sétimo mais rico do mundo não irá sossegar até tornar-se o primeiro... O primeiro não irá sossegar se não tornar-se também o mais belo...
Nunca estaremos satisfeitos...
O dia que estivermos, viramos franciscanos... Estaremos buscando a Deus, o Ser abstrato que nunca encontraremos... nunca tocaremos... Buscaremos a santidade que, por conceito, devemos ter a humildade de aceitar que não podemos alcançar... Ou seja... estaremos almejando algo...
O negócio é aceitar... e ter o único ato de conformismo que podemos ter na vida... somos eternos insatisfeitos... nossa busca por algo é eterna...
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