quarta-feira, 21 de maio de 2008

Quarta

História
(Jogar a Vida)

A expressão Jogar a vida foi cunhada a partir de simples jogos de dados entre os Hunos que apostavam a própria vida. Segundo crônica de Santo Ambrósio, os hunos apostavam até a própria vida no jogo de dados. Se por acaso o vencedor perdoasse o perdedor, esse cometia suicídio, pois além da vida havia jogado a própria honra.


Notícia
(Justiça)

O micro-empresário Pedro Ivo Torres de Souza, de 21 anos, conseguiu se libertar de um cativeiro, no interior de São Paulo, depois de ter sido seqüestrado na noite de sexta-feira. O rapaz conseguiu se libertar depois de matar com golpes de machado um dos seqüestradores que adormeceu. Na noite deste domingo, por volta das 23 horas, o vigia, um dos seqüestradores, adormeceu. Aproveitando o descuido, a vítima encontrou o machado no local do cativeiro e desferiu três machadadas na cabeça do bandido, que morreu no local. Logo depois, o rapaz pegou a arma do sequestrador e rendeu o dono da casa e uma mulher que estava no local para comprar drogas. Quando saíam, uma outra mulher, amante de um dos seqüestradores, também foi rendida. A vítima e as três pessoas seguiram para uma delegacia, no carro de uma das mulheres.

Da redação:
(A questão)

Agora o comentário a respeito do desdobramento do caso. O delegado responsável pelo caso, argüiu que o empresário agiu em legítima defesa. Já o Sr. Promotor, disse que foi utilizado meio cruel e resolveu acusar a vítima de homicídio. Tire suas conclusões. Nego-me a citar o nome desse senhor.
Sobre o Blogordão: A vida da voltas e muito rápido. O blogordão fica!

2 comentários:

Ollie disse...

Bom, vamos lá...

Ele agiu em legítima defesa E utilizou-se de meio cruel. Penalmente, matar pra se livrar do cativeiro pode ser enquadrado como legítima defesa, e usar um machado é enquadrado como meio cruel. Mas uma coisa não exclui a outra, e há homícidio sempre que se mata alguém, seja com dolo ou culpa ou em legítima defesa.

Ele não vai preso. Believe me. ;)

Tiago Paixão disse...

Como sempre, não questiono o que é legal, pois a lei é uma piada. Discuto o que é coerente. Espero, sinceramente que o dia que o promotor for sequestrado (espero que não seja) ele tenha a mão o "meio cruel" para partir a cabeça do verme ao meio.
O delegado não recomendou o indiciamento da vítima, o promotor sim, claro... Deixa pra lá, pois sei bem como costuma comportar-se o ministério público.
Não adianta... ainda assim, comemoro a morte daquele infeliz e gostaria de cuspir na cara dele... Ah que pena, ele não tem mais cara...