quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

QUINTA

HISTÓRIA
(Barbas de molho)

Segundo a BBC a expressão colocar as barbas de molho vem da idade média. Possuir uma grande barba significava honra, poder, sabedoria, potência sexual e status social. No entanto, em países como Espanha, Itália e França, as regras de saúde tinha como uma das únicas exigências, manter a barba limpa para poder entrar em lugares públicos. Os que se negassem, poderiam ter sumariamente a barba cortada. Logo lavar a barba, ou colocar as barbas de molho, tornou-se sinal de precaução.

NOTÍCIA
(Menos um)

Um bandido foi morto em confronto com um policial a paisana nessa madrugada em Porto Alegre. Dois bandidos anunciaram um assalto contra um brigadiano que reagiu e matou um dos bandidos com um tiro na cabeça. O outro bandido fugiu atirando e foi preso momentos depois. Uma das balas ficou alojada na mochila que era levada pelo PM.

DA REDAÇÃO
(Menos um)

Me perdoem... Mas pra mim, uma notícia como essa é sinal de alegria. Menos um. Nos últimos dois dias, COMEMORAMOS a morte de dois bandidos. Um em São Leopoldo e um em Porto Alegre. Infelizmente, nos dois casos tivemos outros bandidos presos e não mortos também. Uma vez que estamos em guerra, é melhor que contemos vítimas do outro lado da trincheira.
Aviso: Por questões médicas deste autor, os comentários podem demorar para entrar hoje. A Coluna Musical do Felício também será publicada um pouco mais tarde.

17 comentários:

Anônimo disse...

Defender a pena de morte é um negócio desumano.

Agora, ver a pena de morte sumária defendida por alguém esclarecido me causa engulhos.

Estragou-me o dia.

É evidente que entre o cidadão e o bandido, que morra o bandido, mas pelo amor de D(eu)s, se é que existe um, melhor que não morra ninguém.

Bah, vou tomar meu antiácido.

Vitória Mota disse...

Vamos deixar de lado o "politicamente correto". Tem que matar bandido, sim senhor. E mata ele ainda novinho, para que ele não deixe nenhuma criança sem pai, nenhuma familia sem apoio. O que se tem que fazer com bandido é o mesmo que eles fazem: atira-se primeiro e pergunta-se depois.

Fernanda Rafaeli Gomes disse...

Mais vale um bandido morto do que um animal maltratado nas vias públicas.

Tiago Paixão disse...

Bueno... o que eu penso:
Esse não é o típico caso de execução sumária meu caro do contra... sabes bem disso... afinal, o camarada policial foi salvo pela mochila de levar um tiro na coluna. Ademais, assim como no caso de ontem, o bandido também atirou contra o policial, logo configura-se o confronto. Agora, lamento, que alguns tenham saudade da época do Bisol onde o policial precisava pedir licença para atirar no bandido... Camarada que atira contra polícia ou contra o cidadão, para mim, assina uma renuncia de seus direitos pessoais. sinceramente!

Anônimo disse...

Então esqueceste o que tu mesmo escreveste:

"Infelizmente, nos dois casos tivemos outros bandidos presos e não mortos também."

Ou eu li errado?

Atira primeiro e pergunta depois.

Um dia pegam alguém inocente (oh! que coisa incomum) ou pior ainda, caro amigo Mota, pegam um inocente próximo a ti (que nunca aconteça!).

Parei por aqui, estou irritado e não quero perder a razão.

Alguém tem que manter a razão no meio do universo disparatado.

Tiago Paixão disse...

Sim escrevi isso... pq estes também atiraram contra os policiais... Ta bem mas não se irrita (citando Chaves)É só a minha opinião... não precisa concordar. Talvez, meu caro, se visse o q é rotina para mim e para o Mota.... Mas já disse isso.

Anônimo disse...

Tanto não precisavam ser mortos, que não foram mortos e acabaram presos.

Tivessem sido, aqui ou na aplaudida China, teria sido execução sumária.

E quanto ao cotidiano policial só o que eu tenho pra dizer é o seguinte: virtuoso é aquele que combatendo entre as feras, consegue manter-se sem também ser fera.

Que executa sumariamente é o bandido e não o mocinho.

A diferença é que eu quero que todo mundo vire mocinho e não o contrário.

Vitória Mota disse...

Todo o debate, mesmo que acalorado, é saudável. EVIDENTEMENTE que não falo que se deva matar bandido apenas por suspeitar que o indivíduo o seja; mas quando o cara já é velho conhecido da polícia, cadeeiro de carteirinha e vacina anti-rábica. Bem entendido???
PS: Se for parente meu, mesmo que filho, se for bandido. MATEM-NO!!!!

Podem enterrar como indigente, prá não me dar despesa.

Tiago Paixão disse...

Caros amigos...
como de praxe, eu coloco fogo e depois tento apagar... lá vou eu...

Caro do Contra... não é apologia ao Tropa de Elite que considero uma besteira...
É simplesmente uma constatação que em certos casos, é um ou outro... que seja o outro e nunca o um.
Não tem graça o Bang Bang gratuíto.. .não defendo isso... mas sinceramente em casos como o de hoje... não tem nada errado... é só minha opinião ... não a verdade... e ainda bem que a sociedade tem gente com tamanha diversidade...

Anônimo disse...

Vocês precisam de férias. Todos convidados pra vir pra Bahia tomar umas caipirinhas olhando o mar verde-esmeralda.
Bjos

Tiago Paixão disse...

Ótima dica... mas diga??? Onde compramos as passagens???? Alguma indicação???

((((QUE ESPAÇO PRA PROPGANDA HIEN???))))

Anônimo disse...

Heheheheh....

taise@encantur.com.br

Passagens aéreas, translados, hotéis, pousadas, passeios... levo pra beber cerveja.. quase tudo o que vc precisar em Itacaré e Sul da Bahia...

Bjão

Tiago Paixão disse...

Obrigado por nos ajudar cara Taíse :)

Anônimo disse...

Homem do Contra gosta de verão é na Finlândia.

Taí, Mota é um cara comprometido com o que pensa.

Posso não concordar, mas respeito.

Eu fiquei esperando uma provocação que não veio, então eu mesmo vou fazer: "Mas do Contra e se os bandidos pegarem alguém da tua família?"

Caros amigos. Se um bandido colocar a mão nos meus entes queridos a polícia não pega ele.

Eu acho ele antes.

Mas entendam: essa seria a opinião do Homem do Contra vítimado.

Aquilo que chamo de minha opinião é um exercício racional e tem muito do que pra mim é aquilo sobre como o Estado deve agir.

O Estado está aí justamente para que a (IN)justiça não seja feita pelas mãos da vítima, isso é processo civilizatório.

Quando vejo defenderem o Estado vingativo, vejo uma apologia ao retorno a barbárie, a negativa do uso da razão que, ao final das contas, é o que nortei o bem estar e nos faz humanos.

E tenho dito!

Anônimo disse...

Não assinei o comentário anterior...

Mas é meu!

Unknown disse...

Olho por olho
dente por dente
infelizmente
no dia de hoje
é melhor deixar sempre
a barba de molho...

Fábia Lavine disse...

cara, bandido tem direito de viver eu não sou a favor disso não. matar bandido? que eu saiba não matas gente só se for em legítima defesa!