quinta-feira, 22 de novembro de 2007

QUINTA

HISTÓRIA
(Brigadeiro)

Eduardo Gomes, o Brigadeiro ''que é bonito e é solteiro'' (seu bordão de campanha), apareceu pela primeira vez na eleição para presidente em 1945. A eleição acabou sendo ganha pelo candidato do PSD e PTB, Eurico Gaspar Dutra. No entanto, as eleitoras de Eduardo Gomes faziam docinhos e trocavam por donativos de campanha. Uns afirmam que foi uma senhora de Minas que teria feito os primeiros docinhos e oferecido ao candidato ''os docinhos preferidos do brigadeiro''. Depois o nome teria sido simplificado. No Rio Grande do Sul o doce é conhecido como Negrinho.

NOTÍCIA
(Divórcio)

O fim da exigência de separação judicial para os casais conseguirem o divórcio foi aprovado por unanimidade, nesta quarta-feira (21), por uma comissão especial da Câmara. Com esta decisão, o prazo de até dois anos previsto na Constituição para que a separação se transforme em divórcio também seria extinto. Mas, para virar lei, a matéria ainda deverá ser analisada em dois turnos pelo plenário para depois seguir para o Senado.

DA REDAÇÃO
(Lembranças)

Caros amigos; a notícia de cima me fez lembrar de algo que o presidente Ronald Regan falou ao ser perguntado sobre o Brasil. Regan disse que jamais iria investir seu dinheiro em um país onde era mais fácil se divorciar do que demitir um funcionário. De certa forma eu concordo com o fato de as pessoas terem mais liberdade em ficar ou não com alguém. Além disso, defendo que as legislações trabalhistas são realmente positivas, mas não vou entrar nesse assunto sob o risco de levar uma lenha do misterioso homem do contra, pois ele não é doce como o Brigadeiro, e sim... é temido por aqui.

5 comentários:

Anônimo disse...

Homem do Contra não pauta opinião, caro e doce (como o brigadeiro) amigo Tiago! Esse negócio de pautar opinião eu deixo com a imprensa. Eu só tenho a minha, que admite opinião em contrário e a qual procuro exercitar da forma mais responsável possível. A Justiça do Trabalho é orientada pela inversão em alguns dos princípios do "direito comum", com o objetivo de beneficiar a parte entendida como hipossuficiente, obviamente o empregado.
Não sou contra nem a favor, mas entendo que o sistema todo casa bem com o bolsa familia, por exemplo.
"Ah, Homem do Contra, o que tem a ver uma coisa com a outra?
É simples, e aí vai o paralelo: o bolsa familia represa a miséria, não resolve nada, esmola, dá o peixe, não ensina a pescar.
Da mesma forma, a justiça do trabalho, a fim de ofertar proteção ao trabalhador, visando melhoria na sua qualidade de vida, engessa o empregador, dificultando o empreendendorismo que gera crescimento economico que melhoraria a vida do empregador que, pode ter certeza, não sentiria falta do protecionismo legal laboral.
É a história aquela do camarada e da mula.
E divórcio? Meu amigo, isso tinha que ser feito no correio, tipo ocorrência de acidente sem feridos. Falo em solidariedade àqueles que se casaram com o amor de suas vidas e hoje se complicam para se livrar da medonha megera.

Menina Ruiva disse...

Eu quero brigadeiro!!

Tiago Paixão disse...

Caro Homem do Contra:

Não me furtei de dar opinião, apenas abreviei-a.

Mais: A generalização é bastante perigosa, caro Do Contra... cuidado com o "A IMPRENSA"... isso é arma de ignorantes, coisa que tens demonstrado não o ser.

Dileto amigo misterioso... Não costumo comentar comentários, mas lá vai... Acho que, de fato, pela cultura que o Brasil tem, é necessário o que tu referes como "protecionismo laboral". Entenda que a cultura do trabalho e não do emprego, funciona muito bem em culturas recheadas com a ética protestante onde conceitos de lucro e mais valia são entendidos e aplicados com parcimônia. A ética brasileira, do "jeitinho" e do levar vantagem em tudo, faz o povo (assim como o próprio empregador) ficar bastante submetido a confiança na boa vontade do outro.
Considero tão nociva a falta da legislação quanto a aplicação de "má fé" da mesma, ou seja: "Vou fazer isso, mesmo que não seja a minha função e depois tirar uma grana do patrão..." Isso é mau caráter.
Não se trata do mesmo caso do bolsa família, acredito, isso é populismo... diferente de uma proteção, considero ser esmola mesmo.

Tiago Paixão disse...

Cara Ruiva: Te aconselho a base área de Canoas... lá deve ter algum

Anônimo disse...

a confeiteira era amante do brigadeiro e os clientes pediam o doce do brigadeiro. falo, nelson.