quarta-feira, 10 de outubro de 2007

QUARTA

HISTÓRIA
(desempate)

A Expressão de hoje é recheada de preconceito. Vem da época onde o Brasil tinha a mácula da escravidão. Na época, quando os senhores de escravos faziam algum tipo de disputa, especialmente em carteado, havia dois jogos, e em caso de empate eles disputavam uma terceira partida. A moeda de aposta nada mais era do que uma jovem negra, normalmente entre seus 14 ou 15 anos e que tinha por função atender os desejos sexuais do patrão. Quando as disputas ficava empate, havia um terceiro turno para disputar quem ficava com a negra. A disputa da negra criou a expressão desde então.

NOTÍCIA
(Estará em bom lugar)

O ex-capelão da polícia Christian Von Wernich foi condenado nesta terça-feira (9) à prisão perpétua por crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura militar na Argentina. Von Wernich, de 69 anos, foi considerado culpado de sete homicídios, 31 casos de tortura e 42 seqüestros, no primeiro julgamento contra um padre ligado a uma ditadura da América Latina. O sacerdote escutou a sentença com um semblante imperturbável, diante do tribunal na cidade de La Plata, 60 km ao sul de Buenos Aires.

DA REDAÇÃO
(Cadeia)

Porque não se investigam no Brasil os crimes realizados durante a época da Ditadura? Certamente porque falta a crença de que existam pessoas capazes de fazer isso com correção. Alguns, que procuram tapar o sol (e a história) com a peneira, justificam dizendo que houve crimes dos dois lados. Pois que se apure! Diga-se exatamente o que aconteceu, por exemplo na guerrilha do Araguaia, assunto que a caserna abomina. Apuração e punição para todas atrocidades, senão, mais uma vez vamos perder o trem da história.

3 comentários:

Vitória Mota disse...

O Araguaia é fácil de explicar. Havia uma corja de bandidos e arruaceiros que mataram militares e, para acabar com os malfeitores, o exército resolveu fuzilar aquela choldra, o que fez muitom bem.

Tiago Paixão disse...

Não preciso comentar esse comentário... é simples e mostra o nível e o pensamento (será que pensa?) de quem escreve.

Vitória Mota disse...

Eu existo. Logo, penso!!!