quarta-feira, 18 de julho de 2007

QUARTA




HISTÓRIA
(LUTO)



O Aeroporto de Congonhas foi inaugurado em 1936. seu primeiro Vôo foi entre São Paulo e Rio de Janeiro em um avião da VASP. Trata-se do aeroporto com maior número de operações diárias no país.



NOTÍCIA
(LUTO)



As autoridades temem que chegue a 250 o número de mortes causadas pelo acidente desta terça-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Elas consideram quase impossível que haja sobreviventes. Além dos ocupantes do avião, podem ter morrido várias pessoas que trabalham no edifício e nas imediações.



DA REDAÇÃO
(LUTO)



Da lista funesta que foi publicada na madrugada de hoje, eu conhecia apenas a professora Valdemarina Souza. Profunda conhecedora do trabalho de Edgard Morin e certamente a professora mais elegante e educada que eu conheci em minha vida. Tive pouco contato. De qualquer forma, antes mesmo de saber o nome da vítima, me compadeci fortemente com a dor e o desespero de familiares e amigos. Escondidos no anonimato, cerca de 200 pessoas sofreram num verdadeiro inferno.
Claro que estou de cabeça bastante quente, no entanto, alguém está com as mãos muito sujas nessa história. Sujas de sangue, sujas de uma forma que jamais vai conseguir limpar. Seja quem liberou o verdadeiro caos que está transformado o aeroporto, seja quem fez política com uma reforma incompleta. O sofrimento não se restringe aos 200 mortos que, espero eu tenham tido morte instantânea, no entanto, os familiares, amigos e mesmo pessoas que nada tem a ver com a situação seguem sofrendo. Meu luto, respeito e solidariedade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mesmo de longe meu sentimento está com todos do meu Rio Grande. Força à todos.

Ollie disse...

Não há palavras. Nem a tragédia da Gol, no ano passado, comoveu tanto as pessoas.
E eu vou a São Paulo daqui a 2 semanas. Deus me ajude.