quinta-feira, 19 de junho de 2008

Quinta

História
(Aniversariante)

Francisco Buarque de Hollanda, conhecido como Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944) é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. Filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda, iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1966, quando venceu, com a canção A Banda, o Festival de Música Popular Brasileira. Em 1969, com a crescente repressão da Ditadura Militar no Brasil, se auto exilou na Itália, tornando-se, ao retornar, um dos artistas mais ativos na crítica política e pela democratição do Brasil. Na carreira literária, foi ganhador do Prêmio Jabuti, pelo livro Budapeste, lançado em 2004.

Notícia
(Justiça)

Um aluno-oficial da Brigada Militar matou um assaltante e feriu outro para evitar o roubo de uma EcoSport, na Vila Ipiranga, em Porto Alegre, por volta das onze horas./ A Polícia Civil informou que o homem, de 29 anos, chegava em casa com o pai e a mulher, quando foram abordados por dois homens em uma moto./ O aluno-oficial sacou o revólver e disparou contra a dupla./ Um dos ladrões foi atingido na cabeça e na barriga, morrendo no local./ Ferido na perna esquerda, o outro foi encaminhado ao Hospital Cristo Redentor, na zona norte da Capital./ Até o momento os bandidos não foram identificados.//

Da Redação
(Pergunta)

Para quem não gosta da notícia (eu particularmente adoro), será que o assaltante ferido vai reincidir?? O outro eu tenho certeza que não. Vivemos em guerra meus caros, gostem ou não, e eu já decidi o meu lado. E vocês?
Recados: Parabéns para o mergulhador do Leblon!!!! Ao que consta, ele está no Rio junto com o Basso que não apareceu ontem e nem no chope que marcamos.
Parabéns Konica... 5 e Cada dia mais!

6 comentários:

Marcelo Ribeiro disse...

Não, eu não gosto da notícia. Eu sou bandido, estou do lado dos bandidos.

Quando Budapeste me caiu nas mãos, uma Páscoa,alguns anos atrás, eu estava a caminho de Cambará do Sul. Li todo de uma vez só, em poucas horas.

Se o Chico tivesse feito apenas esse livro, em toda a sua vida, já mereceria a fama que tem por todo o resto.

Eu recomendo.

Tiago Paixão disse...

Caro Marcelo:

Cada um na sua... te respeito... Ao que me consta se és bandido mas não de colocar arma na cintura e sair a assaltar... Caso fizesse isso, ficaria triste pois te tenho em altíssima conta como um amigo e um irmão, mas não seria ruim levar uma azeitona também...
Defendo direitos humanos e garantias pessoais para aqueles que não renunciaram, a partir do crime, a condição de humano em favor da monstruosidade. Nada da besteira de Tropa de Elite... nada de execução, foi um confronto!
Mas como sou um democrata, cada um na sua!

Sobre o livro do Chico, eu ainda não li... mas agora recebi a tua crítica o que vai me motivar a ir na livraria ainda hoje.

Dois abraços pra ti Bandidão

Marcelo Ribeiro disse...

Muito bom mesmo.

O Chico tem mais um romance: "Benjamin", mas esse não gostei muito.

Budapeste me acertou.

Agora, meu amigo Tiago... Achar que quem comete crime renuncia à condição de humano é uma idéia que passa ao largo da defesa dos direitos humanos.

Direito humano é inerente ao ser pelo simples fato de ser humano e não pelo que faz ou deixa de fazer.

Ou se defende isso (pelo menos no nível institucional), ou não.

Meio defensor de Direitos Humanos não existe, é como estar meio-grávida.

Eu estou do lado que acha que menos gente tem que morrer, se isso me emparelha com a bandidagem, então já estou tirando carteirinha de criminoso.

Tiago Paixão disse...

Tu nunca me enganou!! Desde o primeiroi momento soube pq tu vivia trocando de cidade!!! bandido safado

Ollie disse...

Dia desses eu lia uma entrevista qualquer com um cara do meio artístico-musical de quem não me recordo, numa revista dessas que são todas mais ou menos iguais. Mas o cara disse algo fabuloso comentando que os sucessos musicais contemporâneos são efêmeros: é difícil, e por que não dizer impossível, fazer música de real impacto no Brasil depois da MPB de Chico, Vinícius, Tom.

É bem por aí. Eu gosto de mil coisas. De tango a trance. De clássicos a indies. De The Doors a Kings of Convenience.

Mas NADA, NUNCA, vai superar a estupenda qualidade poética de tudo aquilo que o Sr. Buarque de Hollanda faz.

E sempre que eu ando por essas ruas e cruzo com algum "famoso", torço o nariz e penso... "queria que fosse o Chico".

Um dia, quem sabe.

Márcia Bahlis Moreira disse...

Há 5 anos como se fosse o primeiro dia... Te amo demais da conta!