sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

SEXTA

História:
(Brancos)

No final da época mais nefasta da história do Brasil, a escravidão, os escravos começaram a se organizar e a reagir a qualquer tipo de agressão. Eram feitas verdadeiras rebeliões quando havia qualquer violência contra crianças, mulheres, negros e até mesmo índios. Quando dois homens brancos e livres brigavam, no entanto, os escravos não interferiam, mesmo que a briga não fosse justa. A desculpa era: Eles são brancos que se entendam.

Notícia
(Lei de imprensa)

O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar parcial a uma ação impetrada pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) que pediu a suspensão de artigos da Lei de Imprensa. Poram derrubados os artigos que regulam a punição de jornalistas por supostos delitos de imprensa e que prevêem penas mais severas que o próprio Código Penal. Enquanto a Lei de Imprensa prevê para o crime de calúnia uma pena máxima de três anos de detenção, o Código Penal prevê dois anos; para a injúria, a lei prevê um ano e o Código, seis meses; e para a difamação, a lei estabelece 18 meses e o Código, um ano. Perdeu a validade também o artigo que prevê aumento de um terço das penas, caso haja calúnia e difamação contra os presidentes da República, da Câmara e do Senado, ministros do Supremo, chefes de Estado e diplomatas. Fica igualmente suspenso o artigo que permite a apreensão de jornais e revistas que ofendam a moral e os bons costumes e a punição para quem vender ou produzir esses materiais. O restante da lei pode cair quando o assunto for levado ao plenário do Supremo, em data a ser marcada. Na decisão liminar, o ministro derruba também as penas de multa para notícias falsas, deturpadas ou que ofendam a dignidade de alguém. Também cai a possibilidade de espetáculos e diversões públicas serem censurados.


Da Redação:
(Lei)

Caros amigos, a notícia é bem maior do que o normal, e maior até do que se recomenda para esse espaço. No entanto, me senti obrigado a escrever sobre isso. Considero duas coisas... A primeira, A imprensa precisa de leis claras severas e rigorosas que regulem a função de jornalistas. Uma vez estabelecido isso, parem com a balela de que jornalista não presta. É lugar comum, mas em todas as profissões tem gente que não presta... e em funções importantes... Médicos, Advogados, Engenheiros, mas a imprensa é a mais visada porque aparece mais. Agora aos Jornalistas. aumenta a responsabilidade. Colegas: Façam por onde.

4 comentários:

Anônimo disse...

Essa notícia é um prato cheio para comentários do do contra e sua jornada mesopotâmica contra a má imprensa (e de busca pela boa).

Mas deixa pra lá.

Hoje é sexta-feira e, como tal, meu expediente termina as 14:00.

Depois me toco pro Porto. Amanhã um dos meus irmãos (não destes de sangue, mas daqueles que a vida me deu) formaliza perante Deus aquilo que já acontece de fato há pelo menos dois anos.

Enfim, Tiago, casa-se meu amigo Eduardo, aquele que tu conheces bem. Eu, agnóstico fervoroso, permanecerei toda a cerimônia diante do altar.

Depois te passo local e hora, acredito que como padrinho eu tenho autoridade também para servir de veículo para convites.

Abraço!

Tiago Paixão disse...

Em primeiro lugar... Mande meus sentimentos para o Eduardo... desejo de toda a felicidade possível em um casamento. Fico feliz de verdade por ele e pela esposa que tá ficando com um cara fantástico.
Sobre o silêncido do Do Contra... isso frustrou meu dia sobremaneira... quando vi a notícia lembrei imediatamente do meu amigo... das escaramuças lindas que temos aqui de quando em vez.... Pena. pena
Abraço meu caro... pra patroa também... Aliás... mais saudade dela do que tua heheheh Abraço

Ollie disse...

Sobre a notícia:

Pros - a imprensa poder dizer a verdade, especialmente sobre política. Verdade é sempre boa, doa a quem doer.

Cons - sabe como funciona, no Brasil, o sistema da certeza da impunidade. Temo a imprensa marrom, mais tranquila agora quanto às consequências de seus atos. Creio que se justifique que as penas de calúnia, injúria e difamação sejam maiores aos jornalistas em exercício. Pensem... se eu digo que tu és viado pras pessoas da academia que frenquentas, um pequeno grupo escarnece de ti. Se eu publico isso no Globo, o Brasil inteiro ri da tua cara. O potencial lesivo do jornalista é infinitamente maior.

Mas é certo, amigo, em dizer que toda profissão tem bons frutos e frutos podres. Não é a minha a mais achincalhada? Risos.

Sobre os comments acima... desejar "sentimentos" ao amigo que vai casar já é demais! hahaha. Pra uns pode ser uma forca... mas oras! que seja infinito enquanto dure!

;)

Taíse disse...

Ahhhhhhhhhhh!!!!!!!
Valeu... "eles são brancos que se entendam"... foi pra mim, fiquei super feliz.
Desculpa ver o blog só agora, mas é q como vc já sabe eu moro num centro urbano super hich tech (é assim q se escreve?) então, às vezes fica complicado acessar a Internet.
Bjo grande e bom findi!