Consolo
Roubaram-te o livro .
Não foi de todo o mal.
Afinal, era sabida a derrota
Na vã luta com as palavras.
Roubaram-te o livro.
Em plena praça central
Quem roubou? Não importa .
Estavas imóvel. Assim como teu colega.
Roubaram-te o livro.
Deu no jornal.
Já não interessa o destino de teu livro.
Amanhã ninguém saberá de tuas mãos vazias.
Terás sido apenas motivo para mais esta poesia.
Enquanto isso, no silêncio da Alfândega, teu colega te consola.
Eles passarão. Tu, passarinho.
4 comentários:
Parabéns, Basso! Lindo poema.
Beijos pros dois (Basso e Tiago)
Realmente o Basso escreve mto bem!
Parabéns, Basso!
Abração
Gostei disso... :)
Tá... to com ciumes!!! ehhehehehehehe
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